Três dias de animação fantástica, muita comida e bebida, diversão e boa disposição.
Teresa Serrão entre rei e rainha da Feira Quinhentista
A Feira…Será que a Feira vai voltar ?
“Ao fim de tanto tempo (3anos), acho que não vai voltar, o que é uma pena” pensava-se em surdina nas terras da freguesia e dos arredores.
Iam surgindo afirmações, e claro muitas perguntas que iam sendo colocadas à habitual organização da Feira.
Em resposta a todas estas interrogações a resposta acabou por ser afirmativa: A Feira Quinhentista vai voltar …e voltou.
Grupo de trabalho
Tudo começou com os contactos feitos para se formar um grupo de trabalho. Em fevereiro, deu-se a 1ª reunião para que os membros do grupo se inteirassem de todos os trâmites deste evento e estipulassem algumas tarefas iniciais. Uma primeira decisão consistiu na data da feira: 9,10 e 11 de junho.
No mês seguinte, foram realizadas mais reuniões, nas quais foram apresentadas ideias e tomadas decisões sobre tarefas e trabalhos importantes que tinham de estar concluídos rapidamente porque o tempo voa, Como se dizia no grupo organizador com alguma ansiedade “a feira está a chegar!”.
Um grupo coeso
Chegámos ao mês de abril. O grupo de trabalho muito disponível e muito coeso, fez com que o trabalho estivesse orientado, delineado, havendo apenas alguns assuntos pontuais a tratar. Decidimos, nessa ocasião, avançar com a elaboração do cartaz e respetiva divulgação. A construção e distribuição de placas de publicidade em pontos estratégicos foi uma segunda decisão concreta que colocava a Feira em andamento.
Os grupos de animação estavam contratados, documentação necessária tratada. Marcámos reunião com as associações e coletividades, visando a participação na feira quinhentista. Faltava pouco mais de um mês para o arranque e já tínhamos um feedback muito positivo. Na verdade o interregno, foi muito prolongado. A memória estava um pouco parada, esquecida … Só por momentos.
Bandeiras embelezaram as ruas e janelas da aldeia
Recordámo-nos da decoração do espaço da disposição das bancas, dos pontos atrativos, da feira da música da época das animações, etc… etc. Os dias foram passando (rapidamente) e havia sempre mais qual quer coisa a tratar para o evento acontecer:
- a participação de quem ilumina o espaço
- a participação de quem faz montagem das bancas
- a participação de quem faz as ligações da água
- a participação de quem põe mãos à obra e faz acontecer
- a participação de quem carrega, empurra e dá o seu melhor de verdade.
Metros e metros de bandeiras embelezaram as ruas e janelas da aldeia, vários apontamentos marcaram a diferença e enriqueceram o cenário; a aldeia ficou transformada cheia de cor e magia de outros tempos…
Colaboradores incansáveis
Toda a colaboração foi importante para fazer o evento acontecer. Entre entrevistas, participações várias e muita publicidade, chegou o grande dia, mesmo com chuva.
Às 19h do dia 9 de junho soou a gaita de foles, leu-se a carta de abertura da feira, deu-se início ao cortejo e já havia um cheiro a sopas, porco no espeto e ao maravilhoso serrabulho. A feira estava cheia de gente, gente vinda de todos os cantos do país. Tudo correu como planeado : 3 dias de animação fantástica, muita comida e bebida, diversão e boa disposição.
Muito público todos os dias até noite fora.
A Feira Quinhentista estava e esteve ao rubro todos os dias.
Os visitantes estavam maravilhados.
A Feira é sem dúvida um evento único do concelho e da freguesia.
Retomamos com muita vontade e garra, muito empenho, daí o sucesso.
Para mim, está foi a melhor edição.
Teresa Serrão, membro do Grupo de Trabalho/Organizador da Feira Quinhentista