Uma dupla mista de cavaleiros encabeçou os desfiles e cortejos reais
Não deixa de ser um dos elementos marcantes da Feira Quinhentista, pelo impacto da corpulência e ainda pelo ruído seco que produz nas calçadas a partir das ferraduras que protegem os seus casos contra o desgaste excessivo que sofrem nas atividades exercidas no seu dia a dia.
Cavalo e cavaleiro constituem assim uma dupla que suscita não só curiosidade da parte de quem os observa como ainda promove evasões alimentadas pelo imaginário das memórias históricas, no caso o regresso aos tempos de D. Leonor de Lencastre, Rainha de Portugal.
A Rainha, cavalo e cavaleiro, presenças essenciais na Feira Quinhentista
A Rainha
Quanto à Rainha da Feira Quinhentista ela estabeleceu por mérito próprio uma comparação vantajosa com a figura histórica que representou, em todas as vertentes e dimensões.
D. Leonor de Lencastre destacava-se pela formosura, inteligência e, sobretudo, pelo muito que sofreu e pelo bem que espalhou. Dona Leonor, a fundadora das Casas de Misericórdias, filha do Duque de Viseu, Dom Fernando, Grão Mestre de Aviz, e Grão Mestre de Santiago; neta Del Rei, Dom Duarte e duas vezes bisneta de Dom João I, Dona Leonor, a “Rainha dos sofredores”, era de temperamento muito diverso do seu real consorte.
Ela, linda e faceira, era impressionantemente bondosa. Tinha a fisionomia suavíssima, marcada pelos olhos azuis e cabelos louros, herdados de sua bisavó, Dona Filipa de Lencastre
Fonte História: site Geocities
Fotos CVR [Caixa de Mitos] – Feira Quinhentista