Concurso literário: a indumentária

No final da Idade Média, a indumentária definia a classe social do indivíduo.

Os tecidos utilizados pela nobreza eram sedas, veludos, lã e tecidos lavrados.

O homem nobre vestia gibão ou saio, camisa, calças ou bragas. Cobria a cabeça com gorros ou capeirões.

Quanto à mulher nobre, vestia camisa com pelote (vestido tipo avental sem mangas) dupla saia, vestidos compridos que caíam de forma ampla até ao chão. Cobriam a cabeça com véus.

O clero vestia o hábito da respetiva ordem. Na Aldeia Galega o que vai no cortejo são os monges franciscanos. Estes vestiam-se de forma muito simples. Túnica com capuz de cor castanha até aos tornozelos, atados à cintura e, como acessório, uma cruz.

A burguesia também usava tecidos ricos e tem trajes muito idênticos à nobreza. Estamos a falar de uma burguesia com muitos rendimentos.

O homem usava um saio por cima de camisa, calças justas à perna, na cabeça usava gorros.

As mulheres vestiam dupla saia com cores contrastantes, apertada com atilhos, vestidos compridos.

A cabeça era protegida com lenço, coifa ou touca.

A última classe social era o povo.

Os tecidos eram de linho e lã grosseiros. O aspeto era rugoso com cores pouco diversificadas.

O homem vestia saio comprido ajustado na cintura, nas pernas meias altas de lã. Na cabeça, capuz de ponta comprida.

As mulheres: camisa comprida muitas vezes de decote amplo e mangas curtas, aventais, na cabeça lenço.

Acessórios: todas as classes usavam peles.

A nobreza e a burguesia usavam peças de ouro, prata e pedrarias.

Na Aldeia Galega toda esta indumentária pode ser vista. O cortejo é um recuar no tempo. Mais do que uma descrição, o ver é essencial

Texto realizado por: João Pedro Pereira Carvalho | Idade: 14

 

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