Concurso literário: festa das flores

Um dia se passou. O sol já se punha e D. Leonor e seu irmão D. Manuel já chegavam ao seu destino, Vila Galega.

Assim que chegaram, o carroceiro salta da carroça para poder abrir a grande porta aos dois irmãos.

O carroceiro pegou na bagagem da rainha e do seu irmão mais novo, D. Manuel, e levou-a para a casa onde iriam pernoitar.

À porta da casa esperava muita gente. À passagem da rainha, todos fizeram uma vénia.

A aia que iria tomar conta da rainha pediu que a seguisse. O quarto estava decorado com um cadeirão em veludo vermelho. A rainha sentou-se. Precisava descansar. A viagem tinha sido longa e cansativa. Queria ficar um pouco sozinha e pediu à aia que saísse.

  1. Leonor descansou um pouco. Passado um tempo, levantou-se e olhou pela janela do seu quarto. Ficou encantada com a vista.

Acho que vou dar um passeio -pensou.

Chamou a aia. Esta ajudou-a a vestir outro vestido. Aquele era muito pesado.

– Porque é que a vila está tão enfeitada? A sua curiosidade falou mais alto.

– A Aldeia Galega está em festa esta noite, por isso é que a senhora foi convidada para estar aqui presente – Inês, a aia, continuava a pentear os longos cabelos encaracolados de D. Leonor, que continuava a fazer perguntas sobre a festa. Era a festa das flores.

  1. Leonor decidiu, então, que em vez de ir dar um passeio noturno, iria antes à festa. Não como rainha, mas como convidada.

Pediu assim a Inês para avisar o seu irmão que iria até ao largo, ver a festa.

Foi até ao estábulo e pediu ao ferreiro para tratar da sua égua branca, para poder ir até ao largo. Decidiu ir sozinha. Assim que ficou pronta, pediu ajuda para subir e pôs-se a caminho do largo.

Estava tudo cheio de flores, principalmente pétalas no chão. Estava tudo maravilhoso! Assim que D. Leonor viu uma grande roda, com todos a baterem palmas, amarrou a sua égua num ferro ao lado da igreja, e juntou-se ao aglomerado de gente.

Era um bobo que tocava e cantava músicas da terra, e que divertia todas as pessoas. D. Leonor deixou-se levar e dançou com o bobo, até os seus pés doerem. Foi uma noite inesquecível. Nunca antes se tinha divertido tanto!

 

Texto Por: Mariana Lobo Cerqueira Idade: 14 anos.

 

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