Aldeia Galega da Merceana, 500 anos de foral manuelino (1513-2013)

O núcleo urbano tradicional de uma terra é um legado histórico, um testemunho material das raízes e identidade dos seus habitantes.

Um núcleo urbano tradicional preservado, como é o caso do de Aldeia Galega da Merceana, oferece condições propícias ao desenvolvimento de várias actividades, nomeadamente turísticas.

“Aldeia Galega é hoje uma pequena povoação que parece ter adormecido no tempo” (O Concelho de Alenquer 1 – Subsídios para um roteiro de Arte e Etnografia).

Acrescente-se, no tempo em que foi extinto de que era sede (1855). Apresenta, na sua generalidade, notável equilíbrio e boa preservação. Destacam-se o Pelourinho Manuelino (Monumento Nacional), a igreja de Nossa Senhora dos Prazeres (imóvel de interesse público) a Igreja da Misericórdia, a Casa da Rainha, a Capela do Espírito Santo, o Fontenário. Tem bons trechos de arquitetura civil, casas de lavradores abastados, adegas e uma ou outra casa nobre,

Uma das formas de valorizar um núcleo urbano tradicional ou centro histórico é através da sua dinamização cultural. Hoje é muito comum dinamizar centros históricos através de recriações históricas, feiras e festivais.

Partindo destes pressupostos e aproveitando a coincidência de neste preciso ano se assinalarem exatamente 500 anos da outorga do foral manuelino ao município (extinto) de Aldeia Galega (1513 – 2013), a Câmara Municipal de Alenquer e a Junta de Freguesia de Aldeia Galega da Merceana decidiram promover, em conjunto, a comemoração desta efenéride que terá como objetivo fundamental a dinamização e a promoção do centro histórico da localidade.

 

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